Iniciamos uma nova seção no CS News, onde vamos apresentar integrantes das nossas equipes de suporte, responsáveis por iniciativas que impactam o dia a dia da rede de distribuição. Nossa primeira entrevistada é Maria Teresa Souza, da área de Parts Logistics & Order Management.
Há quanto tempo você trabalha na Volvo CE e quais são as suas principais responsabilidades na área de Logística?
Iniciei minha trajetória profissional na Volvo CE há 19 anos. Tive oportunidade de atuar em diversas áreas, as quais contribuíram enormemente para meu desenvolvimento profissional. Atualmente, sou responsável pelo atendimento à rede de distribuição (brasileira e hispânica) na gestão do seu inventário, buscando melhor desempenho relacionado à eficiência da cadeia de suprimentos, como também gerindo o processo de logística reversa de peças (buyback).
Como é realizada a gestão do estoque de peças?
Oferecemos um sistema de gerenciamento de inventário MMI (Manufacturer Managed Inventory), adotado pela Volvo CE globalmente. Através dele, podemos estabelecer parâmetros para cada filial do distribuidor. As atualizações são diárias a fim de assegurar o nível ótimo de estoque de peças, adequado para atender à demanda de cada mercado. Essa gestão de inventário possibilita otimizar o processo logístico do distribuidor, seu fluxo de caixa, a saúde do estoque, além de contribuir e assegurar a disponibilidade de peças, impactando positivamente na satisfação dos nossos clientes.
O sistema MMI está passando atualmente por uma revisão para, além de garantirmos a qualidade de informação na ferramenta, proporcionarmos maior segurança na migração de dados enviados entre o distribuidor e a Volvo. Esse é um trabalho que está sendo conduzido em conjunto entre a nossa área, a área de TI, os distribuidores e a Syncron (empresa desenvolvedora do sistema). Gradualmente estamos migrando toda a rede para essa nova plataforma.
Você poderia nos explicar o que é o processo de logística reversa de peças?
Por meio da logística reversa, o distribuidor pode retornar peças à Volvo CE. Esse procedimento é amparado por uma política de buyback, cujo objetivo principal é proporcionar a saúde do seu inventário, tendo como fator motivador o reembolso de tais peças. Esse processo acontece normalmente uma vez ao ano, de forma escalonada, e seus parâmetros são definidos pelo próprio sistema de inventário MMI, como também por meio de políticas comerciais. Costumamos trabalhar de forma muito próxima à rede para esclarecer dúvidas sobre o processo de buyback, fornecendo orientações sobre as melhores práticas para a gestão eficiente do inventário de cada distribuidor.
Como a sua área está apoiando os processos logísticos nos distribuidores em tempos de pandemia e mobilidade restrita?
Desde o início, buscamos trabalhar de forma muito próxima à rede, revisando estoques, nível de peças em emergência e seus respectivos modais logísticos. O mercado brasileiro é abastecido por nosso armazém de peças C3, localizado próximo à cidade de Curitiba, onde temos o escritório da Volvo CE. Grande parte das peças destinadas ao mercado hispânico vêm do nosso armazém norte-americano. Em alguns casos, as peças são supridas pelo armazém da Bélgica. É preciso acompanhar de perto todos esses fluxos e ter uma postura proativa para superar eventuais imprevistos, assegurando que nossos distribuidores e, consequentemente, nossos clientes tenham peças disponíveis para que seus negócios estejam sempre em movimento.
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